Cultura

Nós somos o Grupo de Danças e cantares do Centro Social Bonitos de Amorim que, e fomos criados a 2 de Setembro de 2007.

O C.S.B.A., é uma instituição solidariedade Social que engloba várias valências das quais a valência cultural se enriqueceu muito mais com a criação deste grupo de danças e cantares. Amorim é uma terra de cariz essencialmente agrícola e achou por bem o C.S.B.A., que exibindo suas danças e cantares reportando-se aos usos e costumes dos nossos antepassados. Esta será a melhor forma de não deixar perder/desaparecer as nossas tradições e custumes.

Quer as letras quer as músicas e ainda os trajes caracterizam-nos e caracterizam a nossa terra.

Em qualquer das situações que o nosso grupo tenha atuado, demonstrou claramente o seu viver que vai na alma das gentes de Amorim.

É um grupo com cerca de quarenta elementos e com um basto reportório todo ele relacionado com a nossa terra assim:

  • O Milho -  É uma cultura específica da nossa terra, como podem ver pelos trajes e pelas alfaias agrícolas, relacionando-se com o cultivo do milho. Assim temos a dança do milho;
  • Regadinho - Também aqui vimos lembrar-vos o modo de namorar de antigamente sempre em verso, como a letra diz enquanto rego e não rego vou falar ao meu amor. Assim vejamos o regadinho;
  • Vira S. Tiago - Padroeiro - É o nosso Padroeiro, festejado no ultimo domingo de Julho. Sempre associado às fainas agrícolas e seus benefícios e muito lembrado pelos agricultores da nossa terra que a ele recorre, por isso Santiago.
  • Recordações - Era deste modo tão alegre que muitas vezes terminavam as fainas do dia-a-dia, na monda do milho, nas desfolhadas, nas vindimas, nas arrancadas do linho por isso Recordações;
  • Vira de Amorim – Com este vira queremos mostrar a nossa gente do campo, de braços bem levantados, mas sempre de ânimo leve como o demonstram em suas danças e cantares;
  • Vira Novo - Mais um vira, mas este é um vira cruzado, coisa boa para cruzar este vira evoca profissões já em desuso.

Os trajes:

  • A mulher do campo – chapéu de palha com lenço atado para cima, saia rodada, blusa de chita, faixa e com saioto de cor. Para o campo ia descalça e trabalhava de socos;
  • O homem do campo – Chapéu de palha, calça de cotim, faixa ou corda, camisa de cor e socos ou chancas;
  • O traje domingueiro – A mulher bem penteada (puxo ou outro penteado da época) o lenço pelas costas (e outro pela cabeça estendido ou não), avental, camisa de linho, meia branca, chinelo de acordo com o traje e algum ouro, não esquecendo que nunca andavam sem brincos.
  • O homem domingueiro – O homem vestia calça escura, camisa de linho, colete e sapatos.
  • A senhora rica e fidalga – Distinguia-se entre as outras. Esta andava sempre bem vestida e bem ornamentada com muito ouro.
  • O Brasileiro – Amorim foi marcada pela emigração essencialmente para o Brasil e deixaram marcas muito visíveis na nossa freguesia, por isso não quisemos deixar de incluir o traje típico do brasileiro dessa época. Fato branco, chapéu e bengala.